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RPPN Sesc Pantanal recebe visita de membro do Conselho Mundial de Áreas Protegidas

08/08/2018
Fonte: Sesc Pantanal
Foto: Jeferson Prado

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) localizada no pantanal mato-grossense é a maior do Brasil

O pantanal mato-grossense é um verdadeiro paraíso para aqueles turistas que estão em busca de belezas naturais. Com tanta diversidade de fauna e flora, atrai pessoas de todas as partes do mundo. A região chama a atenção também de pesquisadores, mas desta vez, por algo que vai além do seu potencial ecológico.

O americano Brent Mitchell, que é uma das maiores autoridades no mundo quando o assunto é a conservação de áreas protegidas, visitou a Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN Sesc Pantanal localizada no pantanal mato-grossense. Mitchell é membro do Conselho Mundial de Áreas Protegidas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). A visita foi uma oportunidade para o pesquisador conhecer o bom exemplo da gestão e da conservação da biodiversidade empregada na Reserva.
A Gerente de Pesquisa e Meio Ambiente do Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália, disse que a visita pode ser considerada uma forma de reconhecimento pelo trabalho que vem sendo desenvolvido na RPPN. "A visita do pesquisador Brent Mitchell, que é uma referência nessa questão de conservação de áreas privadas protegidas, mostra que estamos no caminho certo. Ele ficou impressionado com o trabalho de conservação e o modelo de gestão adotados na RPPN. Pretendemos a partir desta visita, estreitar nosso relacionamento com a IUCN", disse Cristina.

Sobre a RPPN
As atividades de pesquisa científica e monitoramento ambiental são viabilizadas pela infraestrutura da RPPN Sesc Pantanal, a qual é composta por 7 Postos de Proteção Ambiental, criados nos locais das sedes das antigas fazendas na região, antes da criação da RPPN. A maior parte destes Postos é equipada com alojamentos, torres de observação de 36 metros de altura e meios de transporte para a logística interna da Reserva (caminhão, trator, quadriciclos e equinos).
Além da infraestrutura, uma equipe de 9 Guarda-parques e 8 Auxiliares de Serviços Gerais, trabalham na unidade e são responsáveis por acompanhar os pesquisadores nos trabalhos de campo, fiscalizar a área de abrangência da RPPN e auxiliar ações de logística geral da unidade. Muitos destes profissionais são membros da própria comunidade, treinados para realizar o atendimento aos turistas e pesquisadores.
"Um diferencial dessa área de conservação no coração do pantanal, é que buscamos sempre inserir a comunidade local nesse processo de desenvolvimento aliado a conservação. Pensar nesse aspecto social é fundamental para promover a sustentabilidade de uma região", disse Cristina Cuiabália.
A Reserva possui 108 mil hectares, corresponde a cerca de 2% da extensão total do pantanal mato-grossense. Já recebeu mais de 170 pesquisadores do Brasil e outros países, gerando cerca de 130 publicações científicas.

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