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Desafio pela Natureza começa nesta segunda com 6 ações sustentáveis em prol do meio ambiente

18/06/2019
Fonte: Sesc Pantanal
Foto: Sesc Pantanal

Começa nesta segunda-feira (17/06) o Desafio pela Natureza, lançado pelo Sesc Pantanal, em prol do meio ambiente. A iniciativa propõe seis ações simples a serem adotadas no cotidiano das pessoas, em casa e no trabalho, e que contribuem para a conservação da natureza. Quem aderir ao desafio pode inserir uma ação a cada dia e, ao fim, torná-las hábitos.

“Todos podem contribuir com a conservação da natureza com ações simples no dia a dia, mas que têm grande impacto para o mundo em que vivemos. Afinal, não há como jogar nada fora, tudo permanece no planeta, e os nossos recursos são finitos. Por isso, a conscientização e a atitude são mesmo decisivos para a sobrevivência das próximas gerações humanas e animais. Todo mundo pode participar e qualquer ação é válida. Nós indicamos seis para motivar quem quer começar a pensar e agir de maneira mais sustentável”, declara a superintendente do Sesc Pantanal, Christiane Caetano.

A primeira ação do desafio, que pode ser compartilhada nas redes sociais com a hashtag #desafiopelanatureza, é adotar um copo ou uma garrafa resistente. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE) só no Brasil são consumidos 720 milhões de copos descartáveis por dia, muitos deles em ambientes de trabalho para tomar água, café e chá.

Neste contexto, a segunda opção é trocar sacolas plásticas no supermercado por retornáveis. Pela capacidade, cada retornável corresponde a oito de plástico, que levam centenas de anos para se reintegrar ao meio ambiente, entopem canais, acumulam água parada, entre outros malefícios.

Já a partir da separação de lixo entre seco (plásticos e papéis) e molhado (orgânicos), cada residência colabora com o trabalho de geração de renda de cooperativas que reciclam materiais.

Na hora de escolher uma roupa para comprar as pessoas pensam na cor e no modelo. O que se sabe pouco ainda é a quantidade de água usada na fabricação das peças. Para produzir uma única calça jeans, por exemplo, a indústria precisa de 10 mil litros de água. Por isso, a terceira dica do desafio é customizar o que já tem ou adquirir roupas em brechós.

Fazer um antes e depois da praça no bairro que sempre está suja ou limpar uma área pública é a 5ª ação do desafio, que pode ser registrada com uma foto, que mostrará a diferença que a limpeza faz para o ambiente.

Na sexta e última dica a indicação é recolher os plásticos na rua e carregá-los até encontrar uma lixeira. Na natureza, o plástico demora centenas de anos para se decompor. A alta versatilidade do material cresceu e, conforme o levantamento realizado pela Ellen MacArthur Foundation, aumentou quase 21 vezes nos últimos 50 anos. Para ter uma proporção real do que isso significa, a previsão apresentada em 2016 no Fórum Econômico Mundial de Davos é que, se não mudarmos nossos hábitos, em 2050 haverá mais plásticos do que peixes nos oceanos.

O Sesc Pantanal

O Sesc Pantanal, polo socioambiental do Sesc, atua há 22 anos no Pantanal mato-grossense e na região de Nobres/Rosário Oeste, promovendo a educação, a conservação da natureza, a pesquisa científica e o ecoturismo, por meio de cinco unidades: Hotel Sesc Porto Cercado, Sesc Poconé, Parque Baía das Pedras, Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) e Parque Sesc Serra Azul.

Com a maior área de conservação particular do país, a RPPN é responsável pela conservação da biodiversidade em 108 mil hectares, o que equivale a 1% da extensão total do pantanal mato-grossense. Há 19 anos, a unidade foi declarada pela UNESCO como Zona-Núcleo da Reserva da Biosfera do Pantanal e, em 2003, foi reconhecida como Sítio Ramsar pela Convenção Ramsar de Áreas Úmidas.

De acordo com a superintendente, a reserva possibilita a manutenção de serviços ecossistêmicos vitais à reprodução da dinâmica do Pantanal. “Isso contribui, por exemplo, para o provimento de água em quantidade e qualidade, manutenção da biodiversidade, adaptação às mudanças climáticas e diminuição de riscos associados aos fenômenos naturais extremos”, explica.

Além destes impactos positivos, a Reserva se constitui, ainda, numa das bases sobre a qual se sustenta a economia da região, possibilitando o progresso econômico e social das comunidades em seu entorno e do município como um todo.

“Este caminho é longo, cuidar da natureza em um mundo que se urbaniza mais a cada dia pode ser árduo, mas tem benefícios que se estendem a toda humanidade e as gerações que ainda virão, de araras, onças, formigas, borboletas, peixes, lobos-guará, tamanduás, jaguatiricas e muitos outros”, conclui, Christiane Caetano.

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