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Desafios e soluções para acesso à água serão debatidos na live do Sesc Pantanal que acontece nesta quinta-feira

22/06/2020
Fonte: Sesc Pantanal
Foto: Reprodução

A dificuldade de acesso à água em quantidade e qualidade é um problema no Brasil e no mundo. Os desafios são muitos e as soluções para eles são uma realidade, com iniciativas e engajamento jovem. Para debater o assunto e incentivar novos projetos, a jovem cientista Anna Luísa Beserra e o professor doutor da UFMT Ibraim Fantin vão conduzir a segunda live do Sesc Pantanal, nesta quinta-feira (18/6), às 20h (horário de Brasília), que faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente.

O bate-papo acontece no Youtube do Sesc Pantanal (youtube.com/sescpantanaloficial) em formato de Ágora, que é um espaço para diálogo e reflexão. Os desafios atuais para acesso à água com qualidade e quantidade e o papel de cada organização e cidadão, especialmente o jovem, na busca de soluções para superar os desafios de acesso de todos à água vão ser abordados pelos convidados.

“Estamos em um momento em que precisamos refletir muitas coisas, entre elas a sustentabilidade do planeta e o futuro dos jovens. É necessário valorizar e reconhecer os jovens como protagonistas das mudanças ambientais. Só com suporte financeiro e técnico eles se sentirão estimulados para desenvolver soluções e construir um novo futuro”, diz Anna Luísa, de 22 anos.

Jovem cientista, ela começou aos 15 anos a desenvolver uma tecnologia para tratar água de zonas rurais usando luz do sol, o Aqualuz, que também é a única tecnologia para tratar água de cisterna usando a luz do sol no mundo. Aos 17 fundou a startup Safe Drinking Water For All - SDW para desenvolver tecnologias que tornassem o acesso à água e saneamento um direito universal. Aos 18 foi a brasileira mais jovem formada em Lideranças de Novos Empreendimentos pelo MIT. É a única brasileira premiada pelos Jovens Campeões da Terra da ONU, principal premiação para jovens.

Embora seja a maior planície inundável do mundo, o Pantanal também enfrenta dificuldades com água potável, destaca o professor do curso de engenharia sanitária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos, Ibraim Fantin.

“O cenário é preocupante para o município de Poconé nos quesitos quantidade e qualidade da água. O Rio Bento Gomes, que abastece a cidade de 32 mil pessoas, não tem água subterrânea para manter o fluxo de água durante a seca e é nesse período também que a qualidade da água cai. Por isso, na época de estiagem o rio se torna uma lagoa. Quando falamos sobre segurança hídrica consideramos três aspectos: quantidade, qualidade e acesso. Diante disso, é possível perceber que a segurança hídrica da cidade é mínima e o risco de desabastecimento máximo”, declara o professor.

Fantin tem graduação em Ciências Biológicas e Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) com Doutorado em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos (UFMT), membro titular do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CEHIDRO-MT) e do Comitê de Bacia Hidrográfica do Sepotuba. Desenvolve pesquisas nas áreas de qualidade de água e planejamento e gestão dos recursos hídricos, tendo como foco a conservação do Pantanal.

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